sábado, 19 de setembro de 2009

PERCURSOS PEDESTRES

Trilho dos Moinhos

Hoje, dia 19 de Setembro, a Câmara Municipal de Castro Daire inaugurou o primeiro de uma série de novos percursos pedestres que está a criar no concelho no âmbito do turismo rural e a divulgar pelos diferentes canais de informação, situando-se este na área de Eiriz, freguesia de Parada de Ester.

O Trilho dos Moinhos, assim designado por proporcionar ao longo do seu percurso a observação de diversos moinhos a água, alguns em cascata que outrora funcionavam aproveitando a mesma corrente de água, inicia junto à Estrada Nacional 225, sobe até perto de Mós, desce, atravessa Eiriz, volta ao ponto de partida pela estrada municipal, passando, entretanto, pelo Poço Negro, pela Cascata da Tojosa e pela Ponte da Tojosa.

Um percurso interessante, tipo circular, bem sinalizado, com cerca de cinco quilómetros e meio, incluindo num pequeno troço algumas escadas de xisto, e que procura chamar a atenção para a necessidade de preservação do património natural e histórico do concelho.

Experimentando as suas dificuldades, ou não, neste dia de inauguração, um grupo de cerca de 50 pessoas fez-se ao caminho e, para surpresa de muitos, a meio do percurso tiveram direito a uma pausa com música tocada e cantada ao vivo pelo Rancho Folclórico da Associação “Os Lobos da Serra” da localidade de Eiriz.

Presentes estiveram a Presidente da Câmara Municipal e o Presidente da Junta de Freguesia de Parada de Ester, entre outros elementos dos respectivos executivos, os quais se mostraram convencidos de que estes percursos irão ter bom sucesso e constituir um forte motivo de angariação de um novo tipo de turismo que cada vez mais procura este género de actividades de lazer.

domingo, 13 de setembro de 2009

AUTÁRQUICAS

Apresentação das Candidaturas autárquicas do PSD

Ontem, dia 12 de Setembro, no antigo Auditório Municipal, o Partido Social Democrata fez a apresentação pública dos seus candidatos à Câmara Municipal de Castro Daire, assim como à Assembleia Municipal e às Juntas de Freguesia.

Muitos foram os que quiseram estar presentes numa cerimónia que já se tornou tradição. A sala encheu e o ambiente era de confiança.

Confiança manifestada pelos candidatos a deputados à Assembleia da República nas próximas eleições legislativas que estiveram presentes, assim como pelos muitos apoiantes do Partido Social Democrata local que igualmente assistiram e gostaram do que ouviram.

Falaram, o Sr Dr Flávio Lopes Pereira, cabeça de Lista à Assembleia Municipal, o Sr Dr Joaquim Seixas pela Comissão Politica Distrital do PSD, o Sr Dr Almeida Henriques pelos candidatos a deputados à Assembleia da República pelo distrito de Viseu e, por fim, a Eng. Eulália Teixeira candidata à Câmara Municipal.

Num discurso sereno, onde sublinhou muitas das obras que este executivo lançou e realizou por todo o território municipal, desde obras de saneamento básico, a requalificação de estradas municipais, assim como a requalificação e relvado do Complexo Desportivo de Castro Daire, a requalificação do espaço do Calvário, entre outras muitas obras espalhadas por todas as freguesias e demonstrativas de que este executivo governou para todo o concelho.

E, garantindo que sendo eleita continuará a gerir os recursos do município em favor de todos os munícipes, assumiu, tal como à quatro anos atrás, o compromisso de promover o desenvolvimento do concelho indo ao encontro dos anseios das populações, procurando sempre satisfazer as necessidades mais sentidas nas diversas localidades.

Além disso, fez questão de sublinhar como sendo grandes objectivos do novo mandato a construção do novo Parque Termal do Carvalhal que envolverá a construção de novos balneários e outras infra-estruturas, assim como a requalificação do exterior envolvente e respectivos arruamentos, os designados Centros Escolares, o Pavilhão Multiusos, a requalificação do Jardim, entre outros projectos de grande interesse para o concelho.

Sabendo-se dos recursos disponíveis para um concelho do interior como é Castro Daire, é, efectivamente, um programa ambicioso que, necessariamente, envolverá a aprovação de candidaturas a fundos nacionais e comunitários, como, de resto, tem sido a prática comum nos últimos mandatos, incluindo este, apesar do atraso com que este Quadro Comunitário de Apoio está a funcionar e a falta de verbas que tal facto tem provocado aos municípios.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

ELEIÇÕES

No inicio da Campanha Eleitoral

Com a campanha eleitoral para as legislativas a começar, depois de uma série de diversos debates televisivos entre os líderes dos diversos partidos com assento parlamentar, faltando apenas o debate mais aguardado, o debate entre o Eng. José Sócrates e a Drª Manuela Ferreira Leite, poder-se-á dizer que já se sabe quais vão ser as bandeiras dos principais partidos concorrentes.

Se o PS continua a defender os grandes investimentos públicos, o PSD quer realizar apenas os investimentos de menor dimensão e de maior proximidade com a população.

Certamente que ambos os partidos pretendem encontrar medidas para fazer diminuir o desemprego, aumentar o consumo e, consequentemente, a produção.

Mas, ao fim de quatro anos de governação com maioria absoluta, depois de prometer reformas profundas nos diversos sectores da sociedade, a verdade é que nada disso foi realmente feito, tendo-se desperdiçado toda a legislatura a pensar naquilo que o PS e o governo sempre negaram: O ciclo politico de legislatura. Quando empregar o dinheiro disponível do Orçamento de Estado. Como fazer para ganhar no próximo acto eleitoral.

E, apesar dO PS ter estado no Governo durante mais de uma dúzia de anos, intercalados apenas por um pequeno período de dois anos e meio, parece que tudo o que de mal o país possui, desde os impostos altos, ao défice, à falta de algumas infra-estruturas, às deficiências no sistema de saúde e à ineficiência do sistema de justiça, foi obra do PSD!

É necessário que haja alguma honestidade argumentativa, porque de demagogia já todos estamos fartos e essa não enche as mesas dos desempregados, remediados e outros desfavorecidos.

Não vale a pena dizer-se que a oposição é derrotista ou extremista.

Prometer sabendo que não é para executar devia ser motivo de perda de mandato quando chegasse a hora de cumprir a promessa e esta não fosse cumprida.

Não basta dizer que é preciso dar o exemplo, é preciso dar, efectivamente, o exemplo.

E, se um acto eleitoral serve para eleger, serve também para avaliar o trabalho feito e a sua conformidade com o prometido no acto eleitoral anterior.

Mas, porque todos pensamos de forma diferente e porque a opinião de cada um nem sempre é constante, este período até dia 27 será decisivo para alterar ou clarificar aquilo a que as sondagens de hoje designam por empate técnico.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

DO PROGRAMA À EXECUÇÃO

Um vicio que pegou moda e ficou por cá.

Tal como começou, o Governo acaba a legislatura a propor o aumento da cobrança de receitas pela aplicação de taxas mais elevadas, seja ao nível dos impostos, seja agora ao nível da Segurança Social.

Avançar Portugal, para este Governo Socialista é sinónimo de aumentar taxas e impostos para a maioria dos portugueses e aumentar os privilégios para um pequeno grupo de nomeados que chega às instituições intocáveis onde após 3 ou 4 anos adquirem o direito a gordas reformas que nós todos temos de pagar.

Como último exemplo temos o novo Código Contributivo da Segurança Social aprovado exclusivamente pelo Partido Socialista, o qual aumenta em geral as taxas das empresas mas não altera, segundo já foi referido por fiscalistas, as reformas dos Governadores e assessores do Banco de Portugal e outra meia dúzia de empresas.

Aliás, a última edição do Semanário faz manchete de algo parecido: “Prémios escandalosos na Banca fora dos programas dos partidos políticos”

Pode, efectivamente, dizer-se, tal como o Primeiro Ministro disse repetidamente, que não mudou de rumo.

Mas, terá Portugal avançado em algum sector nesta legislatura a favor dos portugueses?

O resultado comparativo deste final de legislatura com o de há quatro anos atrás é fácil de fazer: Maior taxa de desemprego, maior número de falências e encerramento de empresas, retraimento no consumo, redução nas exportações.

Dir-me-ão: Mas isso resulta da crise económica e financeira internacional. O Governo assim o diz.
Mas se este governo não pode impedir a deslocalização das grandes empresas, o anterior governo podia?
Então porque quem esteve no poder durante estes quatro anos não fez aquilo que dizia que o anterior governo podia fazer?

Se nem um nem outro o puderam fazer, porque hão-de atirar areia aos olhos do povo com acusações que sabem não ser verdadeiras?

E, analisadas as intenções de governo manifestadas em campanha eleitoral, parece que apenas e sempre podemos contar com a concretização de uma: Redução de regalias, aumento de custos…

Será caso para dizer que, afinal, andamos todos dezenas de anos a desbaratar dinheiro e a pagar poucos impostos!