sábado, 29 de agosto de 2009

EVOLUÇÃO TRANQUILA

Candidatura Autárquica do PSD

Aproximamo-nos a passos largos das eleições autárquicas.

Este ano, com eleições legislativas poucos dias antes daquelas, estamos a entrar num período de campanha eleitoral contínua e apesar de cada uma procurar promover candidaturas distintas, ambas se dirigem aos mesmos destinatários.

A todos nós, enquanto cidadãos, interessa tanto o resultado de umas como o resultado de outras, embora já todos tenhamos também a noção perfeita de quanto valem umas e outras.

Por isso, pessoalmente, não é de estranhar que as eleições autárquicas nos digam algo mais do que as eleições legislativas. São menos o número de votantes, votamos em quem conhecemos, votamos naqueles com os quais nos cruzamos no dia a dia.

Quanto à candidatura autárquica do PSD à Câmara Municipal de Castro Daire, cujos nomes são já de todos conhecidos, creio poder dizer-se neste momento que a mesma traduz uma evolução tranquila no que era esperável em relação à mesma.

De facto, além de respeitar a imposição da “lei das quotas”, o que por si só obrigava ao rearanjo do elenco da anterior candidatura, mantém a maior parte dos elementos do actual executivo.

Também ao nível da Assembleia Municipal o princípio orientador foi o mesmo, assim como em relação às Juntas de Freguesia; isto é: apostou essencialmente na recandidatura dos seus eleitos.

Ganhando o PSD as eleições autárquicas, designadamente a Câmara Municipal, poderá dizer-se que é conhecido, de antemão, o estilo de exercício dos cargos autárquicos de maior relevância no nosso concelho.

Será uma equipa experiente capaz de realizar com os poucos recursos disponíveis obras por todo o concelho e que custam muito, apesar de também às vezes não se lhe dar o verdadeiro valor.

Na verdade, muitas vezes, não fugindo à regra e ao ditado popular, tal como acontece com a galinha do vizinho que é sempre melhor do que a nossa, obras feitas no nosso concelho não nos dizem nada, até aplaudimos a sua banalização, mas admiramo-las quando as observamos no concelho vizinho.
Contudo, porque de período de campanha nos aproximamos, o nosso voto é que a mesma decorra com o esclarecimento, o respeito e a dignidade que todos merecemos.

sábado, 22 de agosto de 2009

POLIDESPORTIVO DE LAMAS

Inauguração e Bênção do Polidesportivo de Lamas

Hoje, dia 22 de Agosto de 2009, Lamas, aldeia da freguesia de Moledo, concelho de Castro Daire, inaugurou o seu Polidesportivo.

Num conjunto de nove campos polidesportivos a construir pelas diversas freguesias do concelho no âmbito de uma candidatura promovida pela Câmara Municipal, o de Lamas foi o primeiro a ser concluído e a ser inaugurado.

Uma tarde de festa, convívio e alegria, proporcionada pela Associação Desportiva Local, com a colaboração da restante população.

Pelas 16 horas teve lugar o descerrar da lápide alusiva ao acontecimento, seguida da Bênção do novo campo polidesportivo realizada pelo pároco da freguesia, Sr P. Joaquim, seguida da prolação de algumas palavras de circunstância proferidas pelo Sr Presidente da Junta de Freguesia, Dr Victor Figueiredo e pela Presidente da Câmara Municipal, Eng. Eulália Teixeira.

E, se o Presidente da Junta agradeceu a todos quantos colaboraram na realização desta obra, a Presidente da Câmara salientou o espírito desportivo da gente da povoação de Lamas, espírito esse merecedor de uma obra desta natureza capaz de lhes permitir continuar a prática desportiva nas diversas modalidades que hoje se vão praticando além do futebol, permitindo dessa forma manter viva a tradição que sempre caracterizou a gente de Lamas.

Findo o momento de congratulação pela obra feita, seguiu-se a inauguração propriamente dita com o desenvolver de várias actividades no mesmo: Ténis, Basquetebol, futebol masculino e feminino, etc.

Depois actuou também o Rancho Folclórico de Santa Maria de Moledo, animando com as suas cantigas e danças os presentes.

Por fim teve lugar um lanche convívio para todos os presentes e convidados oferecido pela Associação e pela população local.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

ALMOFALA FESTEJA

Requalificação do largo do Bom Pastor e a ampliação do cemitério

No dia 16 de Agosto a Junta de Freguesia de Almofala inaugurou a obra de requalificação do Largo do Bom Pastor e a ampliação do cemitério.

Embelezando cada vez mais a “porta” de entrada da povoação, Almofala tem, como o seu Presidente de Junta, Sr Joaquim Carvalho, costuma dizer, um “cartão de visitas” que nem a Vila de Castro Daire, sede do concelho, consegue ter.

E, sempre com novas ideias, sempre à frente do seu tempo, como também costumam dizer-lhe, a Junta de Freguesia tem conseguido dotar a Freguesia de obras úteis, necessárias e muito agradáveis.

Tudo parece fácil em Almofala. No entanto, trata-se de uma freguesia pobre, distante do centro do Concelho, assim como dos demais centros urbanos sedes de concelhos maiores.

“Fácil?” Pergunta o Presidente da Junta de Freguesia, dando também de imediato a resposta bem esclarecedora: “O que Almofala tem resulta de muito esforço, trabalho intenso e persistente, diz, referindo-se, designadamente, ao facto da freguesia ter obtido 12 torres eólicas.

Com esse rendimento e com a colaboração da Câmara, conseguiu dar nova vida ao Largo do Bom Pastor, cada vez mais o centro aglutinador, de passeio e lazer daquela comunidade.

Nas suas palavras de circunstância, o Presidente da Junta referiu-se às obras já realizadas nos últimos anos e naquela que gostaria de ainda fazer, uma obra que, diz, já poderia estar feita se o tivessem ajudado, uma obra que hoje já outros também pedem; a construção de um lar para idosos.

Também a Srª Presidente da Câmara Municipal, Eng. Eulália Teixeira, reconheceu a obra, o entusiasmo e o saber com que o Presidente da Junta de Almofala tem conseguido executar as diversas obras já concluídas na Freguesia.

E, animada a festa com o Rancho Folclórico da freguesia, houve ainda tempo para umas cantigas à desgarrada entre os cantadores Sr Salvador e o Sr Marciano.

Por fim foi servido um almoço convívio para toda a população e demais convidados.

domingo, 16 de agosto de 2009

HOMENAGEM AO POVO DE CUJÓ

Cujó inaugurou monumento dedicado ao seu povo.

Ontem, dia 15 de Agosto, depois da celebração eucarística, teve lugar a bênção e inauguração do monumento dedicado ao povo de Cujó.

Depois de vários anos de insistência na ideia de erguer um monumento em reconhecimento do esforço, do trabalho, da dedicação e do empenho nas diversas áreas de actividade, de todos quantos, quer na sua aldeia natal, quer nos mais diversos lugares onde encontraram forma de organizar as suas vidas, teve lugar o descerrar da bandeira.

Um dos mentores da ideia e quem mais lutou pela concretização da mesma, Sr Marcelino, estava visivelmente satisfeito com a conclusão desta obra.

De facto, com a comparticipação de muitos, assim como a colaboração das autarquias locais, Junta de Freguesia e Câmara Municipal, foi possível a construção do monumento em si e o arranjo do espaço envolvente ao mesmo, transformando radicalmente aquela área onde o mesmo foi erigido.

Nas palavras que dirigiram aos presentes, no seguimento, aliás, de uma quadra escrita numa das faces do mesmo, todos foram unânimes em referir que Cujó estava agora culturalmente mais rico.

O Sr Marcelino, agradecendo o empenho de todos quantos contribuíram para que este projecto se concretizasse, pediu também um minuto de silêncio em homenagem aos que entretanto já faleceram.

O Sr Presidente da Junta de Freguesia declarou-se igualmente satisfeito com a concretização desta ideia assim como pelo facto de em colaboração com a Câmara Municipal poderem ter requalificado aquela área tendo-a transformado num espaço de lazer muito agradável.

A Srª Presidente da Câmara, também ela Cujuense, estava, naturalmente, bastante satisfeita, sentindo ter, além de ajudado a cumprir um desejo de muitos, colaborado numa obra que dignifica Cujó e as suas gentes.

Finda a cerimónia de bênção e inauguração, foi servido um almoço convívio para toda a população e demais convidados.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

REACÇÕES

“Quem não o conhece que o compre”

“Depois de quatro anos e meio de governação não tem legitimidade para apresentar as medidas de carácter social que tem vindo a anunciar”


“O Governo perdeu uma grande oportunidade ao tomar um conjunto de medidas incorrectas”

Seguindo a técnica de que a melhor defesa é o ataque, o PS, pela boca do seu líder, continua a gritar que só o PS pode salvar o país…

Escreve, fala, gesticula, grita.

Mas será que a maioria dos portugueses ainda ouve o actual primeiro ministro e candidato a novo mandato a defender o que prometeu fazer e não fez?

Aquele que foi o seu primeiro ministro das Finanças é bem claro quando classifica de erradas as medidas executadas por este governo que ele próprio abandonou.

Mas, quem o ouve, é certo, até parece que não foi este o primeiro ministro dos últimos quatro anos e meio!

O seu frenesim no anunciar de medidas e mais medidas que não passam de anúncios de propaganda enganosa continua como marca distintiva de um estilo que o povo português já bem conhece.

E, como diz o líder do CDS, Paulo Portas, “quem não o conhece que o compre”.

Ou, como diz uma dirigente do BE, “depois de quatro anos e meio de governação não tem o actual primeiro ministro legitimidade para apresentar as medidas de carácter social que tem vindo a anunciar”.

Além disso, creio que não fica bem a um primeiro ministro afrontar todos os dirigentes da oposição apelidando-os com vários títulos que encaixam bem é nele próprio.

O país não precisa de primeiros ministros ferozes, nem de dirigentes de oposição mansos.

O país não precisa de TGVs e aeroportos para facilitar o transporte de mercadorias de segunda e terceira qualidade para os nossos hipermercados.

O país precisa de consumidores que comprem produção nacional e de hipermercados que ponham à venda produtos de origem nacional.

O país não precisa de aumento dos preços dos factores de produção, precisa é de ajuda à produção.

Dúvidas não tenho de que não produzindo não poderemos sair de uma situação de crise permanente.

Apregoem o que quiserem.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

NESTA FASE DE PRÉ CAMPANHA...

Expectativas

Aproximando-se a ritmo acelerado o final dos prazos para entrega das listas candidatas às próximas eleições, é sempre tempo de alguma reflexão e expectativa.

Quer por parte daqueles que, mesmo sem se exteriorizarem, gostariam de ser convidados a integrar uma lista de candidatos, e que por vezes só por esquecimento de quem está a organizar um processo eleitoral é que acaba por não ser contactado para esse efeito.

Quer por parte daqueles que integrando uma lista de candidatos acabam por pretender saber quem é que vão ser os seus “adversários políticos” nessa próxima eleição.

E também, o que mais importa, por parte do universo dos eleitores que pretendem saber quais as opções que se lhe irão apresentar, assim como para tentar perceber quais dos candidatos é que terão mais condições de ganhar.

Isto, como é natural, acontece sempre, tanto em relação às legislativas, em virtude das listas de candidatos a deputados apresentadas pelo círculo eleitoral a que pertencemos, como em relação às autárquicas, sendo nesta caso, por maioria de razão, devido à proximidade e familiaridade que cada um de nós acaba por ter em maior ou menor grau com cada um dos candidatos.

Por outro lado, não deixa de ter relevância para os candidatos o comportamento dos cidadãos que acabam por integrar as diversas listas candidatas.

É evidente que qualquer atitude a este nível é sinal demonstrativo de aprovação ou reprovação dos candidatos que se recandidatam a qualquer órgão.

A opção final de cada eleitor é, senão sempre, na maior parte das vezes, uma decisão complexa resultante de um condensar de motivos nem sempre harmoniosos, senão mesmo os mais contraditórios imagináveis.

Por vezes, a vitória ou a derrota de uma candidatura resultará de algo insignificante, de um gesto, de uma atitude, da falta de um esclarecimento, enfim, daquilo sobre o qual se fazia um juízo e que na realidade merecia outro.
A escolha dos elementos das equipas será, certamente, importante na primeira impressão de cada eleitor.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

NA NOSSA FLORESTA

O desinteresse da Autoridade Florestal Nacional pelo Carvalho

Já é habito dizer-se que não é por falta de legislação que as coisas em Portugal, por vezes, não funcionam.

Ultimamente foi aprovado em Conselho de Ministros um novo diploma designado de Código Florestal que prevê normas de conduta florestal a adoptar pelos proprietários, assim como coimas (multas) bem como a perda de terrenos para o Estado.

Presume-se que o objectivo de mais esta lei seja a defesa da nossa floresta, imputando, como sempre, as culpas dos maus aproveitamentos florestais aos seus proprietários, tudo como se o Estado tivesse estado sempre presente na hora do aparecimento dos mais diversificados problemas que tem afectado a floresta no nosso país.

Contudo, parece-nos que continuamos a seguir um mau rumo com resultados previsíveis.

A título de exemplo, veja-se o que se passa com a atenção dada à doença / praga que está a afectar o carvalho.

Com particular incidência este ano, pelo menos no distrito de Viseu, o Carvalho está a ser atacado de forma brutal por uma doença / praga que já não é nova e provocada, presumo, na falta de outra informação, por um insecto cujas pequenas larvas parece sugarem a seiva da folha verde, transformando-a em folha de cor acastanhada, seca, como se estivéssemos no período outonal, altura em que, naturalmente, a mesma devia tomar essa cor e cair.

Tentando obter alguma informação no site da Autoridade Florestal Nacional, parece que este assunto não lhe diz respeito, uma vez que na página dedicada às Pragas e Doenças apenas aparecem o “Nemátodo da Madeira de Pinheiro”, a “Processionária do Pinheiro” e o “Cancro Resinoso do Pinheiro”.

Assim sendo, parece que floresta para a Autoridade Florestal Nacional é sinónimo de pinheiro, sendo o carvalho uma árvore sem importância, que deverá ser abatida, razão pela qual esta doença não preocupa a Autoridade Florestal Nacional, não considerando esta uma questão de defesa da Floresta Portuguesa, mas tão só, eventualmente, uma questão que dirá respeito exclusivamente aos proprietários florestais.

Mas, admitindo, ainda assim, que fosse uma questão meramente particular, não deveria ser o Estado a primeira entidade a estudar e a dar informações sobre uma doença ou praga que está a afectar de forma séria uma boa parte das árvores verdes da nossa floresta?

Dir-me-ão que a madeira de carvalho não se exporta, não tem mercado, logo, não tem grupos de interesse fortes a pressionar o Governo no sentido de tomar medidas em sua defesa…

Contudo, creio que a defesa da Floresta Portuguesa não passa pela publicação de mais leis, mas sim por adopção de medidas concretas, de práticas preventivas que a hoje designada Autoridade Florestal Nacional devia promover relativamente a todas as espécies de árvores que compõem a nossa floresta, designadamente, informando os proprietários florestais do que deviam fazer para atacar doenças e pragas, assim como disponibilizando ou aplicando ela própria produtos capazes de impedir o avanço de tais doenças e pragas.