terça-feira, 1 de setembro de 2009

DO PROGRAMA À EXECUÇÃO

Um vicio que pegou moda e ficou por cá.

Tal como começou, o Governo acaba a legislatura a propor o aumento da cobrança de receitas pela aplicação de taxas mais elevadas, seja ao nível dos impostos, seja agora ao nível da Segurança Social.

Avançar Portugal, para este Governo Socialista é sinónimo de aumentar taxas e impostos para a maioria dos portugueses e aumentar os privilégios para um pequeno grupo de nomeados que chega às instituições intocáveis onde após 3 ou 4 anos adquirem o direito a gordas reformas que nós todos temos de pagar.

Como último exemplo temos o novo Código Contributivo da Segurança Social aprovado exclusivamente pelo Partido Socialista, o qual aumenta em geral as taxas das empresas mas não altera, segundo já foi referido por fiscalistas, as reformas dos Governadores e assessores do Banco de Portugal e outra meia dúzia de empresas.

Aliás, a última edição do Semanário faz manchete de algo parecido: “Prémios escandalosos na Banca fora dos programas dos partidos políticos”

Pode, efectivamente, dizer-se, tal como o Primeiro Ministro disse repetidamente, que não mudou de rumo.

Mas, terá Portugal avançado em algum sector nesta legislatura a favor dos portugueses?

O resultado comparativo deste final de legislatura com o de há quatro anos atrás é fácil de fazer: Maior taxa de desemprego, maior número de falências e encerramento de empresas, retraimento no consumo, redução nas exportações.

Dir-me-ão: Mas isso resulta da crise económica e financeira internacional. O Governo assim o diz.
Mas se este governo não pode impedir a deslocalização das grandes empresas, o anterior governo podia?
Então porque quem esteve no poder durante estes quatro anos não fez aquilo que dizia que o anterior governo podia fazer?

Se nem um nem outro o puderam fazer, porque hão-de atirar areia aos olhos do povo com acusações que sabem não ser verdadeiras?

E, analisadas as intenções de governo manifestadas em campanha eleitoral, parece que apenas e sempre podemos contar com a concretização de uma: Redução de regalias, aumento de custos…

Será caso para dizer que, afinal, andamos todos dezenas de anos a desbaratar dinheiro e a pagar poucos impostos!

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