Serão os resultados uma verdadeira surpresa?
Escrevendo nesta data, 1 de Junho, a meio do período da campanha eleitoral, com algumas sondagens publicadas dando vantagem nas intenções de voto ao PS, para mim, o resultado continuará a ser uma verdadeira surpresa.
Digo isto, não por desejar ver o PSD ganhar estas eleições, não por desejar ver o PS perder as mesmas, mas sim por alguns sinais desta campanha serem interessantes quanto aos possíveis efeitos dos mesmos.
O PSD, deliberadamente, optou por uma campanha de proximidade através de sessões de esclarecimento dos objectivos da sua candidatura junto dos seus simpatizantes mais activos ao longo de todo o país, tendo deixado de fazer comícios em algumas localidades, apesar de inicialmente ainda ter admitido essa hipótese.
O PS, também deliberadamente, assumiu querer ganhar estas eleições pondo tudo e todos a trabalhar na campanha, desde o primeiro ministro ao secretário de estado, procurando mobilizar os seus apoiantes, fazendo comícios, gritando que o PS é que é europeu.
A CDU, apontando o dedo aos deputados dos demais partidos sobre quem é que no Parlamento Europeu tem trabalhado em favor de Portugal, esclareceu que, quanto ao salário a receber, optaria por receber um valor por referência ao vencimento dos deputados da Assembleia da República e não segundo a harmonização salarial do Parlamento Europeu a introduzir e bastante mais vantajosa para os deputados portugueses.
É claro que, se é verdade que o valor dos salários dos deputados dos diversos países é diferente, o trabalho desenvolvido no Parlamento Europeu é igual e, por isso, a trabalho igual deve corresponder salário igual.
Contudo, talvez os nossos deputados, que falam em sacrifícios e solidariedade que os demais concidadãos precisam de fazer, pudessem criar um qualquer fundo em favor de um projecto nacional com a diferença salarial entre o valor de referência dos vencimentos da Assembleia da República e o valor a receber do Parlamento Europeu.
Tal atitude, demonstrativa de alguma generosidade para com os que os elegem, talvez pudesse levar mais eleitores a votar do que as promessas propagandísticas de alguns candidatos ou as boas intenções de outros.
O Bloco de Esquerda, apelando ao eleitorado de esquerda, alegando que “é preciso tirar o socialismo da gaveta, manifesta uma evolução crescente junto de diversos sectores descontentes com a governação socialista.
Mas, será pelos candidatos apresentados pelos diversos partidos que o eleitorado expressa o seu voto?
Quantos inicialmente indecisos esta campanha eleitoral terá feito mudar de opinião?
Terá esta campanha permitido aos candidatos perceber em que país vivem?
Porque o voto encerra em si cada vez mais um conjunto de diferentes motivações, bem poderá o resultado desta votação ser mais imprevisível do que qualquer sondagem o tem apresentado.
Escrevendo nesta data, 1 de Junho, a meio do período da campanha eleitoral, com algumas sondagens publicadas dando vantagem nas intenções de voto ao PS, para mim, o resultado continuará a ser uma verdadeira surpresa.
Digo isto, não por desejar ver o PSD ganhar estas eleições, não por desejar ver o PS perder as mesmas, mas sim por alguns sinais desta campanha serem interessantes quanto aos possíveis efeitos dos mesmos.
O PSD, deliberadamente, optou por uma campanha de proximidade através de sessões de esclarecimento dos objectivos da sua candidatura junto dos seus simpatizantes mais activos ao longo de todo o país, tendo deixado de fazer comícios em algumas localidades, apesar de inicialmente ainda ter admitido essa hipótese.
O PS, também deliberadamente, assumiu querer ganhar estas eleições pondo tudo e todos a trabalhar na campanha, desde o primeiro ministro ao secretário de estado, procurando mobilizar os seus apoiantes, fazendo comícios, gritando que o PS é que é europeu.
A CDU, apontando o dedo aos deputados dos demais partidos sobre quem é que no Parlamento Europeu tem trabalhado em favor de Portugal, esclareceu que, quanto ao salário a receber, optaria por receber um valor por referência ao vencimento dos deputados da Assembleia da República e não segundo a harmonização salarial do Parlamento Europeu a introduzir e bastante mais vantajosa para os deputados portugueses.
É claro que, se é verdade que o valor dos salários dos deputados dos diversos países é diferente, o trabalho desenvolvido no Parlamento Europeu é igual e, por isso, a trabalho igual deve corresponder salário igual.
Contudo, talvez os nossos deputados, que falam em sacrifícios e solidariedade que os demais concidadãos precisam de fazer, pudessem criar um qualquer fundo em favor de um projecto nacional com a diferença salarial entre o valor de referência dos vencimentos da Assembleia da República e o valor a receber do Parlamento Europeu.
Tal atitude, demonstrativa de alguma generosidade para com os que os elegem, talvez pudesse levar mais eleitores a votar do que as promessas propagandísticas de alguns candidatos ou as boas intenções de outros.
O Bloco de Esquerda, apelando ao eleitorado de esquerda, alegando que “é preciso tirar o socialismo da gaveta, manifesta uma evolução crescente junto de diversos sectores descontentes com a governação socialista.
Mas, será pelos candidatos apresentados pelos diversos partidos que o eleitorado expressa o seu voto?
Quantos inicialmente indecisos esta campanha eleitoral terá feito mudar de opinião?
Terá esta campanha permitido aos candidatos perceber em que país vivem?
Porque o voto encerra em si cada vez mais um conjunto de diferentes motivações, bem poderá o resultado desta votação ser mais imprevisível do que qualquer sondagem o tem apresentado.
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