Se ainda admitíssemos que as campanhas eleitorais poderiam servir neste país para explicar alguma coisa aos portugueses sobre o trabalho que os candidatos a um cargo se propõe fazer, os primeiros dias desta campanha para as eleições europeias tirar-nos-iam todas as dúvidas.
Efectivamente, ou a Europa é uma coisa tão nublosa que nem os próprios candidatos sabem explicar muito bem o que é, ou é uma coisa tão boa (o cargo) que procuram não esclarecer para que outros não sintam a tentação de também quererem ser deputados europeus.
Na verdade, do que fazem após a eleição, pouco ou nada dizem e se dizem não chega a mensagem ao povo.
Nos cartazes espalhados pelo país, com mensagens fortes ou supostamente fortes, é curioso ver o conteúdo das mesmas.
Uns, auto proclamam-se como europeus, fazendo crer que só eles merecem esse crédito, mesmo sem dizerem o que defendiam há 20 ou 25 anos atrás, outros declaram defender o interesse nacional, mesmo que vá contra o alegado interesse europeu.
Num ano em que tantos lugares e cargos estão em jogo, a confusão é a arma a que parece todos quererem deitar a mão para cativar o voto, parecendo fazer crer que a maior parte dos que irão votar, nesta data, ainda não sabem em quem vão votar.
Bem podem os governantes nacionais saír à rua e gritar para serem ouvidos, sim, gritar, porque se não gritarem duvido que os ouçam, excepto, é claro, aqueles que os ouvem mesmo quando estão calados.
Contudo, creio ser interessante nestas eleições verificar o número de votantes a fim de perceber qual a percentagem de abstenção num ano em que, findo este acto, começa a pré campanha para as autárquicas e legislativas.
Terão querido votar para o Parlamento Europeu? Terão querido mostrar o que valem quando se manifestam na rua e não lhes atribuem qualquer significado? Ou pura e simplesmente terão querido aproveitar a ocasião para se pronunciarem sobre o que sentem e não conseguem dizer de outro modo?
Por vezes percebemos mal como é que ao longo da história alguns governantes chegaram ao poder. No entanto, mais difícil de perceber é como se conseguem manter no poder em regimes ditos democráticos.
Mas, porque votar é essencial ao regime democrático e porque mesmo antes das campanhas, seja pela televisão, rádio ou jornal, lá se vai ouvindo falar dos candidatos partidários, mesmo que mais de uns do que de outros, é bom que votemos.
Efectivamente, ou a Europa é uma coisa tão nublosa que nem os próprios candidatos sabem explicar muito bem o que é, ou é uma coisa tão boa (o cargo) que procuram não esclarecer para que outros não sintam a tentação de também quererem ser deputados europeus.
Na verdade, do que fazem após a eleição, pouco ou nada dizem e se dizem não chega a mensagem ao povo.
Nos cartazes espalhados pelo país, com mensagens fortes ou supostamente fortes, é curioso ver o conteúdo das mesmas.
Uns, auto proclamam-se como europeus, fazendo crer que só eles merecem esse crédito, mesmo sem dizerem o que defendiam há 20 ou 25 anos atrás, outros declaram defender o interesse nacional, mesmo que vá contra o alegado interesse europeu.
Num ano em que tantos lugares e cargos estão em jogo, a confusão é a arma a que parece todos quererem deitar a mão para cativar o voto, parecendo fazer crer que a maior parte dos que irão votar, nesta data, ainda não sabem em quem vão votar.
Bem podem os governantes nacionais saír à rua e gritar para serem ouvidos, sim, gritar, porque se não gritarem duvido que os ouçam, excepto, é claro, aqueles que os ouvem mesmo quando estão calados.
Contudo, creio ser interessante nestas eleições verificar o número de votantes a fim de perceber qual a percentagem de abstenção num ano em que, findo este acto, começa a pré campanha para as autárquicas e legislativas.
Terão querido votar para o Parlamento Europeu? Terão querido mostrar o que valem quando se manifestam na rua e não lhes atribuem qualquer significado? Ou pura e simplesmente terão querido aproveitar a ocasião para se pronunciarem sobre o que sentem e não conseguem dizer de outro modo?
Por vezes percebemos mal como é que ao longo da história alguns governantes chegaram ao poder. No entanto, mais difícil de perceber é como se conseguem manter no poder em regimes ditos democráticos.
Mas, porque votar é essencial ao regime democrático e porque mesmo antes das campanhas, seja pela televisão, rádio ou jornal, lá se vai ouvindo falar dos candidatos partidários, mesmo que mais de uns do que de outros, é bom que votemos.
Sem comentários:
Enviar um comentário