terça-feira, 1 de dezembro de 2009

1º de DEZEMBRO

Os vários andamentos.

Neste dia comemorativo para Portugal, feriado nacional, dia da Restauração, fica este ano também marcado por mais uma grande cerimónia realizada em Lisboa destinada a assinalar a entrada em vigor do novo Tratado da União Europeia – o Tratado de Lisboa assinado há dois anos atrás na nossa capital.

Por outro lado ficou a saber-se que o desemprego atingiu no passado mês de Outubro a cifra de 10,2% da população activa do nosso país.

Um número de desempregados nunca antes atingido no nosso país. Um número de desempregados que tem vindo sempre a crescer desde há cerca de meia dúzia de anos para cá e que ainda não deu sinais de parar, antes pelo contrário.

As notícias continuam a ser fábricas multinacionais a laborar no país que ameaçam fechar lançando para o desemprego centenas de trabalhadores e pessoas que se até aqui tinham uma vida estabilizada, num repente, passam a não saber o que fazer da sua vida.

Contudo, muitos, mesmo muitos, são os que gostariam de atingir solo europeu e mesmo solo português.

Aliás, muitas das produções portuguesas, sejam elas de cariz industrial ou mesmo agrícola passaram já para mãos estrangeiras.

E a tudo isto se assiste como se tudo tivesse que ser mesmo assim, com um Governo a pensar na implementação de um novo código contributivo que, segundo vários especialistas, iria aumentar de forma extremamente gravosa as taxas a pagar por muitos trabalhadores portugueses que ainda não fecharam as portas das suas pequenas empresas.

Até apetece dizer que para o nosso Governo parece ser preferível uma pessoa estar no desemprego do que trabalhar por sua conta e risco!

De facto, para quem há cerca de cinco anos dizia ser um escândalo as taxas de desemprego então verificadas, quando o PSD estava no Governo e se começou a ouvir falar na deslocalização das grandes empresas multinacionais, que diria o PS nesta altura se estivesse na oposição?

Seria a incompetência dos governantes em criar novos empregos, em impedir o fecho das empresas, em gerar alternativas de desenvolvimento, politicas económicas erradas, etc, etc.

Porque está no poder ordena aos organismos oficiais que retardem a divulgação deste tipo de dados negativos, afirmando mesmo que o país deixou já a recessão económica.

Afinal, qual cavaleiro andante que tanta promessa fez e nada do que disse ir fazer realizou?

Será que não há muito trabalho a fazer por todo o país por quem recebe rendimentos do Estado estando desempregado?

Para quando a implementação de medidas concretas de dar trabalho a quem recebe?

Precisará Portugal para isso de um novo “tratado constitucional” à semelhança do que aconteceu hoje com a Europa dos 27?

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